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Carol Rache

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Você conhece alguém 100% zen? Conhece alguém que nunca surte, e cuja estabilidade emocional possa ser comparada à de um Buda? Conhece alguém que não tenha ainda experimentando ansiedade, insônia ou agitação mental?

Pouco provável. A verdade é quem nunca estivemos tão ansiosos, distraídos e desconectados. Os excessos de distrações sinalizam a falta de conexão com a nossa essência. E desse desequilíbrio nascem sintomas que, de tão comuns, começaram a ser considerados normais. Mas não são.

Não é normal viver a beira de um ataque de nervos. Não é normal sentir ansiedade crônica. Não é normal ter reações emocionais exageradas.

Esses desequilíbrios roubam nossa capacidade de atuar na vida manifestando nossos potenciais. Afinal, nossos resultados, em qualquer área, dependem do saldo dessa equação:

Performance = Talentos – Interferências

Quão maiores forem nossas interferências, menos veremos nossos talentos impressos nas nossas performances. Se nossa mente vive agitada, e se nossas emoções vivem bagunçadas, não é de se estranhar que nossas condutas estejam contaminadas pela desorganização no nosso universo interior. Por isso, muitas vezes, melhorar a performance tem mais a ver com reduzir as interferências do que aprimorar os talentos.

Inteligência Emocional é a habilidade do futuro. Num mundo onde as pessoas além de desequilibradas também escolhem ser alienadas, quem cultiva a saúde emocional ganha vantagem competitiva. E o curioso é que a ferramenta mais eficiente para nos equilibrar diante do caos moderno é justamente uma prática milenar.

Se o Yoga por muito tempo foi tido como prática exclusiva de “tribos místicas”, cujos hábitos de vida se assemelhavam aos dos orientais, hoje foi democratizada e tem se mostrado eficiente para, literalmente, todo tipo de gente.

O objetivo do yoga não é pregar um rótulo “zen” em ninguém, tampouco transformar os praticantes em monges. Yoga é simplesmente uma ferramenta através da qual pretende-se aquietar as flutuações da mente.

A inquietação mental é o mal da vida moderna. De idosos a crianças, de executivos a atletas, de céticos a religiosos: estamos todos inundados em estímulos que nos atingem numa velocidade mais rápida do que conseguimos processar. Vivemos com pressa, com medo, e com nervos à flor da pele. Nossa mente nunca precisou tanto de um respiro.

E é justamente aí que mora a magia do yoga: no respiro. A respiração associada às posturas abre espaço – na mente, e no corpo. A prática é um compromisso com nosso íntimo, um momento sagrado de auto-observação. Todos os nossos desequilíbrios ficam mais evidentes quando estendemos o tapete. E a boa notícia é que cada melhoria conquistada no tapete nos prepara para viver melhor, fora dele.

Precisamos aposentar os conceitos pré-formados que afastam essa prática das pessoas e fazer com que todos se sintam à vontade para praticar yoga e continuar sendo quem são. Porque, em última instância, o objetivo do yoga não é doutrinar, é libertar.

As mudanças advindas do yoga devem ser aquelas que nos aproximam da nossa essência e, naturalmente, nos poupam do peso dos nossos excessos. E não aquelas praticadas para nos fazer pertencer a nenhuma tribo.

Yoga é um caminho de cura, de liberdade e um encontro com a nossa verdade. É um presente que você se oferece para conseguir organizar-se por dentro. É um processo de autoinvestigação e um caminho de libertação.

Se inteligência emocional é a habilidade do futuro, o yoga é a escola.

E as matrículas estão sempre abertas, para quem escolher se equilibrar.

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