Já percebeu como quando a gente ganha um pouquinho de clareza ficamos com a sensação de ter desvendado todos os mistérios da vida?
É a famosa “síndrome do evoluídão!”
Quando uma luzinha acende dentro da gente, inebriados pela sensação de “uau” das novas descobertas, acreditamos que o nosso escuro já se tornou claro. Mas não.
Chaves podem até virar de uma hora para outra mas é aos poucos que conseguimos trazer a teoria para a prática de redesenhar condutas.
Vejo que as pessoas ainda esperam por mágica.
Querem crescer da noite pro dia, querem a resposta pronta, querem a fórmula mágica.
E, nessa sede pela iluminação instantânea, acabam experimentando um curto-circuito interno e praticamente “pedem” para serem enganadas.
Existe muita gente ofertando transformações mágicas que nos isentam da nossa responsabilidade de sustentar o nosso processo? Existe.
E quanto menos disposição a gente tiver para caminhar, mais vulneráveis nos tornaremos às caronas oferecidas.
Eu já cai em muita furada, gente. Já achei quem me prometeu milagres porque, no fundo, eu tava era com preguiça de me observar, aprender e redesenhar condutas.
Parecia mais práticos aceitar uma magia que resolveria todos os meus problemas por mim.
Hoje, sei que isso não existe.
Acender luzes é um processo e nós somos os motoristas da nossa própria jornada.
Aprender conceitos que tragam liberdade emocional e autonomia foi a única coisa que realmente me colocou no lugar de protagonista da minha história.
Porque uma coisa é você contar com um guia para facilitar seu caminho. Outra bem diferente é subir na garupa de alguém e deixar que dirijam por você. #acendasualuz